terça-feira, 20 de julho de 2010

Ensaio sobre a cegueira


É um livro inteligente, esperto, intelectual, persuasivo. “Ensaio Sobre A Cegueira” possui uma potencia literária incrível, ao passo que as paginas passam, a leveza das palavras aumentam cada vez mais. José Saramago conseguiu encontrar na cegueira um caminho para avaliar a decadência humana e ao mesmo tempo sua capacidade de adaptação. Podemos enxergar de perto os extremos da raça humana, a bondade e maldade, a facilidade e a dificuldade, o amor e o ódio. O livro é mais uma analise do que um romance, mas é uma analise um tanto cansativa. As palavras são tão leves que flutuam de forma difícil de ser agarradas. Ao longo do livro você sempre pensa “Esse livro não chega ao fim não” e quando o fim finalmente chega você pensa “Mas já ?”. É muito interessante, porém complicado e nada leigo.

Na verdade ainda está por nascer o primeiro ser humano desprovido daquela segunda pele a que chamamos de egoísmo, bem mais dura que a outra que por qualquer coisa sangra

quarta-feira, 14 de julho de 2010

É tempo de ler os sinais


"Não fique aí parada como uma menina tola, se você esperar muito será tarde demais, não há tempo a perder. Diga do que você gosta, faça o que você sente porque você sabe exatamente quem você é. O momento é agora e você precisa decidir: ficar para trás ou ser a estrela. Uma vez que sua cabeça está perdida nas alturas você nunca irá longe, é tempo de ler os sinais." (Madonna)

domingo, 27 de junho de 2010

Massa


Odeio gente inexpressiva, massificada, que não usa seu senso critico para definir em que acreditar, é apenas naturalizada pelas opiniões de um todo. Acredito que cada pessoa possui sua própria identidade, um conjunto de formas, jeitos, ideologias que juntas constroem quem somos de verdade. Por isso devemos nos expressar, questionar, e não ser levados a entrar em um circulo de ideias apenas porque a maioria influente faz parte daquele circulo. Busque fatos, leia mais, acredite menos, duvide mais, só assim vamos ser capazes de criar nossa própria identidade. E se em algum momento alguém tentar desfigurar qualquer traço de sua essência, não permita, porque é ela que te faz único, incomum, valioso e importante. O que seria de nossa sociedade se fossemos todos iguais ? Todos MASSIFICADOS ? Não seria nada. Tenha um visão mais abrangente sobre tudo que te impõem, analise cada milímetro, e depois lute e defenda suas crenças. Façam que lembrem de você não pelo seu nome, mas pelas suas ideias e sua glória.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sorria mais


Mas a felicidade nos trai. Exige algo totalmente antagônico a facilidade. Ela nos provoca a atravessar montanhas, destruir laços, mover mares. E quando chegamos ao ponto cobiçado, nosso prazer é momentâneo, instantâneo. Mesmo que esse momento dure muito ou pouco, um dia ele acaba. A felicidade existe, mas poucos sabem sua verdadeira essência, alguns dizem que é o amor, outros que é o dinheiro, nunca se sabe. Único modo de descobrir é ser feliz, sem limites, sem fronteiras. Estar com as pessoas que gostamos, amar, ser amado, sorrir sem economia, abraçar sem receio, correr sem vergonha, viver sem pudores, apenas desse modo, atingindo o ápice das emoções poderemos separar o frívolo do relevante e esboçar nossas preferências.

sábado, 22 de maio de 2010

Somos protagonistas


Talvez eu seja algo mais que ninguém, uma parte de alguém, ou uma parte de algo maior, bem maior. Quando nascemos, acredito que tudo já está predestinado, o que seremos, o que faremos, o que não faremos. Jamais somos colocados neste mundo para sermos apenas obstáculos do vento ou um simples reflexo das águas. Mesmo que seja pequena nossa participação na narrativa do mundo, personagens um dia seremos. Um grande amor, uma vitória épica, mudança catastrófica, forte amizade, influência ideologia, todos nós iremos fazer, ou já fizemos parte de algo realmente relevante. Se tal momento ainda não adveio, devemos apenas esperar, porque a maior certeza que temos, é que ele virá!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Reserve-se


Gosto da companhia dos amigos, mas aprecio muito mais os momentos que posso ficar sozinho. Considero essa preferência uma virtude, porque são poucos os que conseguem enxergar o quanto a ausência de uma comunicação nos permite um maior desenvolvimento na nossa capacidade de resolução. Nosso pensamento, reflexão são bem mais aguçados quando estamos longe das opiniões de segundos ou terceiros, assim podemos tomar inúmeras decisões por nós mesmos. A independência é algo ligeiramente interligado com a solidão, pois a solidão nos leva diretamente a pensar que estamos sozinhos, logo estar sozinho é a independência, literalmente. Estar sozinho, obviamente, não é a estagnação, pelo contrario, é o alto nível de opiniões e visões que não precisam ser verbalizadas por isso correm em um luxo bem maior e permite cada vez, um olhar mais critico sobre aquilo que vê, lê ou escuta.