quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Minha alma é um redemoinho de tudo que me constrói, é a inconstância do meu prazer, é a incerteza das minhas verdades. De fato, eu sou a linha tênue entre o medo e a esperança. De fato, eu sou aquilo que ainda não sei. Minha mente divaga, não só hoje, mas todos os dias, em universos, ao mesmo tempo, paralelos e opostos. Eu perambulo entre os planetas com a indecisão e a insegurança de quem duvida até do seu próprio nome. Mas amanhã talvez tudo já é outra coisa, eu sou um outro alguém, meus planetas já são outros e eu já mudei de nome. Eu reciclei minhas tristezas e minhas lágrimas já mudaram de cor. Minha tranqüilidade se dissolve em outros dilemas. Que seja sempre assim, meu eu em mim só: bala perdida no coração de ninguém. Minha solidão é meu maior segredo. Minha vida é a cada dia, cada manhã um novo talvez, cada noite um novo porém.