terça-feira, 27 de setembro de 2011

"Nunca esperei que minhas vontades fossem feitas, nunca me iludi que meus sonhos iam se tornar verdade. Acostumado com os problemas, eu tento os antecipar, mas mesmo assim eu os odeio, quem não odiaria? De tempos em tempos eu digo que não me importo, que sou forte e imune à escuridão, mas toda vez que me coloco a prova, minhas palavras me devoram. Mas me dê alguns meses, eu estarei bem. Talvez não tão bem, mas vou sobreviver de qualquer jeito, vou me esquecer dos lugares e das palavras de toda triste ocasião. Mas aqui e agora, isso não me consola." (Madonna - Another Suitcase In Another Hall)

domingo, 11 de setembro de 2011


10 anos do maior atentado terrorista que o mundo já viu. Sim, o maior, e depois dele, nada continuou como era. Como represália, os Estados Unidos invadiram países do Oriente Médio, com o proposito de Guerra Contra o Terror, mas sabemos que no final das contas, as tropas americanas já não sabiam mais com quem e para que lutar, gerando terror e devastação àquelas nações, causando um abalo ideológico no mundo e ocasionando um sentimento de anti-americanismo. Desde então, os Estados Unidos viveram duas crises econômicas e já não ostentam mais a pose de grande potencia mundial como nos anos anteriores aos atentados. Em uma entrevista a um site, uma americana, questionada sobre o que aprendeu com os atentados, responde: “Aprendi que, nós americanos, devemos ser mais humildes”. Aviões e prédios, dois símbolos do pregresso e da astúcia humana, de repente de chocam nos ares de um nos maiores centros financeiros do mundo, em um dia que parecia normal. Aí se encontra a diferença entre os atentados e outros desastres passados, como a bomba de Hiroshima e o Holocausto nazista. O 11 de Setembro ocorreu em um período de paz mundial, sem nenhum alerta de guerra ou conflito armado no mundo, enquanto outros genocídios aconteceram em períodos de guerra, onde, pelo contexto, matar e morrer se torna rotina. No episodio que faz dez anos encontramos reunidos todas as peripécias humanas: a engenhosidade, solidariedade, patriotismo, crueldade, mas principalmente a indignação. Osama, o mentor do ataque, foi no mínimo engenhoso, calculista e metódico. Apesar da crueldade sem tamanho contida em seu ato, devemos aplaudir sua capacidade de chocar o mundo, mas principalmente os aplausos vão por ser o único a fazer, o maior e mais potente país do mundo, de fantoche: o presidente Bush foi obrigado a subir em um avião e voar sem destino, porque ficar em terra já não era mais seguro, o Pentágono, comando militar americano, também foi atingido, impossibilitando uma sinapse rápida entre os comandantes e os comandados, o exercito foi acionado para que iniciasse um ataque à Rússia em prol da Guerra Fria, que a anos já havia acabado, os principais governantes do país foram submetidos a descerem a um abrigo a 30 metros abaixo do solo, deixando o país às escuras. Osama fez os americanos entrarem e choque dentro de sua própria casa, tudo entrou em colapso, o qual até hoje gera transtornos tanto para a ideologia americana, quanto para a economia do país. Ninguém nunca imaginaria que, em pleno século XXI, um avião poderia sutilmente se chocar com um prédio matando quase 3 mil pessoas. Porém, o mais surpreendente foi que o atentado ocorreu dentro dos Estados Unidos da América, a Terra do Tio Sam, a América dos americanos, o país que suas cores estão nas roupas do Super Man e Mulheres Maravilha, e inevitavelmente, a mais poderosa nação do mundo. Se eles não estão seguros, quem estará ?