segunda-feira, 11 de julho de 2011

Educar


Educação: oito letras, quatro sílabas, uma solução. Vivemos em um tempo onde todos os extremos já foram atingidos, foleando as páginas de um jornal tudo que se vê é tragédias, catástrofes e barbárie, sendo de fácil entendimento que tudo que o mundo não precisa é de mais tolices e ignorâncias. Acredito que o primeiro passo rumo à reforma cultural e intelectual da humanidade é educação dos selvagens que habitam este planeta. Com a educação tudo muda: a tolerância com o próximo, o respeito às normas, o amor ao meio ambiente. Aquele que conhece sua casa, suas condições e suas possibilidades tem um êxito muito maior em tudo que faz ou que pretende fazer. Mas a educação não está restrita apenas ao conhecimento e ao intelecto, também está presente em todos os outros campos do convívio: a tolerância, o benevolência, a conscientização, a educação não é um valor cru e alvo, mas uma aglutinação de gestos e palavras doces. Os seres que foram educados tem uma visão de mundo bem mais ampla que completa do que aqueles que viveram alimentados pela ignorância. Os bem formados tem uma opinião própria sobre tudo aquilo que acreditam e desacreditam, deixando de lado os conceitos de massa e as explicações clichês, e assim estão a um degrau a cima daqueles que são regidos pelo senso comum. Educar não é mostrar o que certo, muito mesmo o que é errado, educar é mostrar e conhecer os dois lados, para que ao escolher o que é certo, você seja capaz de refutar o que considera errado. Educar é libertar, expandir, crescer, conhecer, ter a capacidade de aderir correntes, julgar pensamentos e abraçar causas justas. Educar é simplesmente ser justo e consciente consigo e com o mundo.