segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Nocaute, outra vez.

Você se lembra quando éramos jovens? Os anos duravam para sempre. Tempo não nos faltava. Então, naquele esplendor juvenil, eu não sabia para que me serviriam sessenta, setenta anos. Eu via o brilho das estrelas e elas se confundiam com os olhares que encontrei pelo caminho. Eu via as danças nas minhas noites de juventude e elas se confundiam com as idas e vindas do meu coração. Como eu vivi. Como eu brilhei. Mas quão rápido eu me apaguei. Hoje eu sei que nem milhares de anos seriam suficientes para ver tudo que esse mundo esconde de mim.